Meu canto: território livre

Esse é meu canto onde livre vou descansar criando e compartilhando com quem estiver junto, sem a preocupação com costumes, conceitos ou regras de comportamento ou com opiniões de certo ou errado. Território livre. Onde as palavras não serão usadas para explicar nada, a arte será apenas contemplada e compartilhada. Que palavras? Que Arte? Qualquer uma. As que me der vontade de escrever ou citar com Liberdade! Quero soltar o verbo e exercitar meu momento e deixar fluir as sensações. Portanto se desejarem: leiam, olhem, comente; porém desarmados. Aqui ninguém sabe mais que o outro. No campo da palavra quanto mais lemos, ouvimos, pensamos ou refletimos; mais temos noção de não saber nada. Porque aqui podemos viver entre sonhos e delírios... CatiahoAlc.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Saudade tanta...

 A saudade era tanta, 



mas  tanta que simplesmente
parou de esperar por sua volta.
Cessou  também de pensar em suas palavras,
essas sempre tão bem colocadas, que
era mesmo melhor não pensar.
De repente,
era como apenas um sonho fosse
e assim  acontecido num ontem perdido bem la no
 fundo da memória do
hoje que vivia.
As vezes,
mas só as vezes o peito apertava,
o pensamento, danado;
fugia sem controle 
e ia brincar  com algumas das  lembranças
que danadas 
cismavam de cirandar quando de olhos fechados.
Eram tão leves, assemelhando-se a susurros bem perto do ouvido,
 causando suspiros inesperados, percebidos por quem perto 
 permanecia.
Assim o tempo, senhor que é;
passou ,
se não passou, tamanho o universo dos acontecimentos
que um após outro a cercavam, 
 que,
nem percebeu quando de subido,
presente se mostrou.
Sofrera desde sempre com ausências, mas 
dessa vez espantou-se com leveza dessa saudade
que na boca, 
guardara o gosto
pra não
 esquecer; nunca 
mais.
Reflexo d'Alma  03 de novembro de 010

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