Meu canto: território livre

Esse é meu canto onde livre vou descansar criando e compartilhando com quem estiver junto, sem a preocupação com costumes, conceitos ou regras de comportamento ou com opiniões de certo ou errado. Território livre. Onde as palavras não serão usadas para explicar nada, a arte será apenas contemplada e compartilhada. Que palavras? Que Arte? Qualquer uma. As que me der vontade de escrever ou citar com Liberdade! Quero soltar o verbo e exercitar meu momento e deixar fluir as sensações. Portanto se desejarem: leiam, olhem, comente; porém desarmados. Aqui ninguém sabe mais que o outro. No campo da palavra quanto mais lemos, ouvimos, pensamos ou refletimos; mais temos noção de não saber nada. Porque aqui podemos viver entre sonhos e delírios... CatiahoAlc.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Santa Mesa Profana

 

Faz tempo  fixa os olhos e maquina algo. 
Pensa: Será?
Repensa enquanto observa mais uma vez...
Tentara induzir que tomasse a iniciativa  em seu lugar, mas que nada, nem indiretas mais diretas que setas apontando.
De fato deveria ser a pessoa mais impossível da terra,
porque via claramente 
a mesa,
grande, segura...
Subira uma vez sobre ela e dançara agitada como a canção que tocava no momento.
Quando estava só, podia fazer essas experiências; aliás adorava.
Outra vez, pôs a musica adequada, na verdade tencionava  fazer  sua aula e ioga, mas passando pra pegar um copo de águaoutra vez parou diante dela que nua se oferecia, trocou a água por outra bebida, acendeu seu cigarro ao invés do incenso; 
 assim  subiu e
 sentou-se bem no meio da mesa, era um contraste, sem nada que cobrisse o corpo, em posição de meditação:
a frente o copo, a mão com o cigarro,
mas  paz  na alma tinha não.
Pois essa queimava na fixa ideia...
Em vez de meditar pra elevar a alma,
maquinava... daquele dia não passava.
Copo vazio, cigarro queimado, corpo em chamas, alma em pecado.
Desceu e foi aos preparativos, tinha ainda 2 horas.
Fez a devidas ligações, tudo chegou bem rápido.
Era só uma questão de disposição.
Quando a chave pelo lado  de fora girou, 
já esperava: sala na penumbra, gelo nos copos...
surpresa bem recebida mas cara de espanto,
pelas mãos levou ao banho primeiro,
palavras não deixou que tivesse,
 palavras necessárias não se faziam.
Do banho a dois a massagem seguia...
torpor, desejo.
Chegada a hora revelou...
os olhos vendou sem permissão precisar pedir;
enquanto carícias e beijos
conduzindo foi sem hesitar.
Silêncio o som que se fazia sentir...
de tanta excitação tremia...
tira a venda , pede que ainda de olhos fechamos se mantenha.
Sobe a mesa, e sinaliza  que pode vir.
O espaço só por velas  iluminado mostra, 
expõe e realça o corpo sobre ela quase a reluzir.
É um misto de encanto, luxuria, desejo...
já ambos sobre a mesa...
postos
a postos
 e dispostos
se entregam a não se distrairem.
O sonho se tornara então realidade.
Sobre a mesa já exaustos
porém saciados.
Às gargalhadas a vida normal  volta a fluir.
E assim será toda vez que ao redor dessa mesa
 convidados ilustres 
ao redor  reunir...
Aos que se permitem sem limites, não importa se verdade, sonho ou delírio;
mas sim:
quem ousará repetir?
17 de set de 2010 
Reflexo entre delírios e delírios 
024717092010
( este texto esta em franca construção e pode ser modificado ou tirado do blog a qualquer momento.)

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