Eu... meus reflexos...


Meu canto: território livre

Esse é meu canto onde livre vou descansar criando e compartilhando com quem estiver junto, sem a preocupação com costumes, conceitos ou regras de comportamento ou com opiniões de certo ou errado. Território livre. Onde as palavras não serão usadas para explicar nada, a arte será apenas contemplada e compartilhada. Que palavras? Que Arte? Qualquer uma. As que me der vontade de escrever ou citar com Liberdade! Quero soltar o verbo e exercitar meu momento e deixar fluir as sensações. Portanto se desejarem: leiam, olhem, comente; porém desarmados. Aqui ninguém sabe mais que o outro. No campo da palavra quanto mais lemos, ouvimos, pensamos ou refletimos; mais temos noção de não saber nada. Porque aqui podemos viver entre sonhos e delírios... CatiahoAlc.

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sábado, 10 de abril de 2021

ImAgEm...


Diante do espelho 
não se contenta;
a imagem refletida  não 
combina com o que
  sente,
 comunga;
 conhece 
de si.
Por dentro há festa,
cantigas e danças...
A saia embalada 
pelo movimento 
voa, balança,
cobre, descobre, 
esconde ao mesmo tempo 
que expõe...
Boca que simula
mãos que disfarçam
 enquanto os olhos
 confessam...
Imagem que hora reflete,
mente e simula.
De súbito
a mão que disfarçada
 se mostra
agora  o espelho cobre
deliciosamente 
sorrindo 
a boca se oferece
enquanto 
o resto
se entrega 
sem o mínimo
pudor.
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
 entre sonhos e delírios
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quinta-feira, 1 de abril de 2021

Entrega


Tem, mas não a tem.
Quer, mas não pode se dar.
Pede, mas não tem como receber.

O corpo? Dói.
A alma?  Ferve.
E o desejo corrói...

O corpo? Quer o corpo
A boca? Boca quer.
Mistura de sentimento e prazer...

Os sonhos se fazem reais.
Mas o querer não é
o outro poder ter.

Essa é a busca da vida
de quem as escolhas já fez.
Caminho sem volta é fato...

Por isso o sonhar  é preciso.
Mata um pouco a saudade.
Inventa a tal possibilidade...

E o corpo?
Esse fica querendo.
E de vontade, morrendo.

CatiahoAlc./Reflexo d'Alma 
entre delírios e delírios
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segunda-feira, 29 de março de 2021

Delírio de gente que sabe se fazer sentir... sentindo.


                                

   
                       
Podia ver, sentir,

mas  engraçado que não podia  tocar.
Tudo  muito gostoso de olhar.
As palavras iam e vinham...
 entrando  rasgando, 
trazendo um prazer de carne 
que queimando inflamada  se deixava arder
num fogo que não diminuía a intensidade.
Na pele um viço que chegava dar água na boca, 
vontade de passar a língua de um ponto ao outro 
de olhos fechados,
só sentido  
enquanto entre as pernas
 o sexo latejando  umedece a ambos
 e a tantos quando os vêem...
Delírio de gente
 que sabe se fazer
 sentir
 sentindo.
Nunca importa se manhã, tarde o noite.
Pois o tempo não faz parte desses devaneios 
apenas:
 prazer 
e gozo
 deleite do ser.
CatiahoAlc./Reflexod'Alma 
entre Sonhos e  Delírios
090920101521/PPV

A real entrega

 não é a que
 acontece primeiro
na cama,
no chão,
e nem 
a se
 concretiza
só entrelaçar 
dos 
corpos.
Ela,
a entrega
acontece
primeiramente
dentro.
Onde
não
há testemunhas.
Os que
 não
 percebem isso,
perdem
de tantas 
formas
que na hora





quinta-feira, 11 de março de 2021

Sou tua



Sou tua; não sabes?
Esqueceste as falas e as vontades?
Se não sabias te digo
Se já sabia re falo.
Sou tua na mente, no corpo e nas vontades.
Sou tua nos sonhos e entre meus delírios
Sem censura e sem pressa
Sem tempo marcado ou agenda a cumprir.
Por isso repito sem medo,
Nem neuras
E sem cobranças:
Sou tua não sabes?
Sou e sempre serei
Ainda que nunca de fato
Verdade digas
Nada importa alem do que sei
Sou tua, toda tua
E agora mesmo não querendo saber
sei que sabes
CatiahoAlc./
Reflexo d’Alma 
entre sonhos e delírios 

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Versos loucos

 

Nada espera da vida
 tudo dela já  tirou
 Nasceram nus
vestiram-lhes o corpo
mas nus de alma
ao aprisionamento 
um e outro negou


Viveram rindo da  vida
que prazer nenhu
lhe  negou
Juntos assim seguiram
festejando a cada luar
Vida feliz sem compromisso
de gargalhar a gozar


Parecem versos sem noção
Vergonha ou pudor
Mas são apenas verdades
 de quem  feliz  a si nada  negou
Passam pelo mundo sonhando 
delirando pela fresta
do chamam amor
CatiahoAlc.

Gosto da boca sua

 O importante é o que se faz  

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Corpos embebidos de luz

Corpos embebidos de luz
transcendem qualquer expressão 
que tente  tal descrição.

São simplesmente translúcidos 
de uma forma não visível,
porém absurdamente sentível.

Quem olha não vê,
 sente de uma forma extraordinária
que também passa a brilhar.

É algo perto de  contágio.
São corpos embebidos de luz...
Seja luz da lua e suas estrelas.

Seja luz do sol com toda
sua luminosidade
 ou das cores de toda terra.

Sim corpos embebidos de luz
 por toda parte
 transmitindo vida se espalhando...

Tal qual as águas do mar,
a areia do da praia, as águas dos rios
ou as cores do arco íris.

Tudo isso prossegue sem início ou fim,
 por onde tais seres se deixam
ser encontrados.

São assim plenamente envolvidos 
e compreendidos  apenas e somente 
como corpos embebidos de luz.
                        
                           CatiahoAlc./Reflexod'Alma 


 240209
 praia de Itapoã a noite meio 2130
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Santa Mesa Profana

 

Faz tempo  fixa os olhos e maquina algo. 
Pensa: Será?
Repensa enquanto observa mais uma vez...
Tentara induzir que tomasse a iniciativa  em seu lugar, mas que nada, nem indiretas mais diretas que setas apontando.
De fato deveria ser a pessoa mais impossível da terra,
porque via claramente 
a mesa,
grande, segura...
Subira uma vez sobre ela e dançara agitada como a canção que tocava no momento.
Quando estava só, podia fazer essas experiências; aliás adorava.
Outra vez, pôs a musica adequada, na verdade tencionava  fazer  sua aula e ioga, mas passando pra pegar um copo de águaoutra vez parou diante dela que nua se oferecia, trocou a água por outra bebida, acendeu seu cigarro ao invés do incenso; 
 assim  subiu e
 sentou-se bem no meio da mesa, era um contraste, sem nada que cobrisse o corpo, em posição de meditação:
a frente o copo, a mão com o cigarro,
mas  paz  na alma tinha não.
Pois essa queimava na fixa ideia...
Em vez de meditar pra elevar a alma,
maquinava... daquele dia não passava.
Copo vazio, cigarro queimado, corpo em chamas, alma em pecado.
Desceu e foi aos preparativos, tinha ainda 2 horas.
Fez a devidas ligações, tudo chegou bem rápido.
Era só uma questão de disposição.
Quando a chave pelo lado  de fora girou, 
já esperava: sala na penumbra, gelo nos copos...
surpresa bem recebida mas cara de espanto,
pelas mãos levou ao banho primeiro,
palavras não deixou que tivesse,
 palavras necessárias não se faziam.
Do banho a dois a massagem seguia...
torpor, desejo.
Chegada a hora revelou...
os olhos vendou sem permissão precisar pedir;
enquanto carícias e beijos
conduzindo foi sem hesitar.
Silêncio o som que se fazia sentir...
de tanta excitação tremia...
tira a venda , pede que ainda de olhos fechamos se mantenha.
Sobe a mesa, e sinaliza  que pode vir.
O espaço só por velas  iluminado mostra, 
expõe e realça o corpo sobre ela quase a reluzir.
É um misto de encanto, luxuria, desejo...
já ambos sobre a mesa...
postos
a postos
 e dispostos
se entregam a não se distrairem.
O sonho se tornara então realidade.
Sobre a mesa já exaustos
porém saciados.
Às gargalhadas a vida normal  volta a fluir.
E assim será toda vez que ao redor dessa mesa
 convidados ilustres 
ao redor  reunir...
Aos que se permitem sem limites, não importa se verdade, sonho ou delírio;
mas sim:
quem ousará repetir?
17 de set de 2010 
Reflexo entre delírios e delírios 
024717092010
( este texto esta em franca construção e pode ser modificado ou tirado do blog a qualquer momento.)

domingo, 2 de agosto de 2020

excitação é

















excitação
é 
pernas
bambas
pele
em
 pelo
que eriçados
 deixam
gosto
de pecado
na boca
onde
um
encontra
outro
mãos entre
partes
que
latejando
se
buscam
com
pressa
mas
sem
segredos
CatiahoAlc./
Fragmentos de Lua Flor 105201285003 /TR

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Com poesia Tudo é sempre encanto.





O vento passando na face
Tirando de  todo o disfarce
Encanta ao simples passante

Porém ninguém sabe de fato
Porquê desse ou daquele ato
Na  Alma de um passante

Bom é seguir sem pressa
Entregar em mãos a remessa
Dessa tal magia de nome poesia 

Tudo é sempre encanto
Poesia por todo canto
Sementes o vento derrama
Catiaho Alc.
entre sonhos e delírios








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